Presidente levanta novamente suspeitas sobre as atuações dos ministros no STF e no TSE. Eles são presidente e vice-presidente da Corte, respectivamente
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou novamente a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não acatar as sugestões propostas pelas Forças Armadas para as eleições de outubro.
“As Forças Armadas levantaram centenas de vulnerabilidades, apresentaram sugestões e o ministro Fachin não quer aceitar as sugestões. A essência da democracia é o voto contado e não um voto dentro de uma urna eletrônica que vem causando dúvidas há muito tempo. Até no próprio PT, antes de 2002, o José Dirceu criticava o voto eletrônico”, argumentou Bolsonaro, nesta quinta-feira (14), em entrevista ao canal CNN Brasil durante agenda em Imperatriz, no Maranhão.
O presidente também voltou a levantar suspeitas sobre a conduta dos ministros Edson Fachin, presidente do TSE, e Alexandre de Moraes, que substituirá Fachin no comando da Corte Eleitoral em setembro. Os dois também são alvos de Bolsonaro por suas atuações no Supremo Tribunal Federal (STF).
Exemplo disso é que o presidente segue insistindo na teoria de que Fachin foi o responsável por devolver os direitos políticos do principal adversário na disputa à Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).