Presidente se encontrou com equipe médica, voltou a questionar a investigação da Polícia Federal sobre facada e insinuou que há um mandante
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou, nesta sexta-feira (15), pela primeira a Juiz de Fora, cidade na qual ele foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018.
Em pré-campanha eleitoral, o presidente visitou a Santa Casa de Misericórdia da cidade e se encontrou com a equipe médica que o operou há quatro anos.
“Pelas mãos de vocês, a minha vida foi salva. Os relatos do corrido é de que dificilmente a gente sobrevive a uma facada daquelas. Não foi sorte. No meu entender, foi a mão de Deus e as mãos de vocês. E não é mais a minha vida apenas, mas a história do Brasil”, disse Bolsonaro, que se emocionou durante o agradecimento aos médicos. Os profissionais da saúde entregaram um quadro com uma foto de todos eles ao presidente.
Bolsonaro também voltou a questionar a investigação da Polícia Federal sobre a facada e insinuou que há um mandante. Um segundo inquérito da PF também concluiu, em 2020, que Adélio Bispo agiu sozinho e por iniciativa própria.
“Tem muita coisa pela frente, mas a gente sabe que aa coisas são complicadas no Brasil”, disse Bolsonaro após citar que os advogados de Adélio tinham boas condições financeiras e que apareceram no dia seguinte ao crime.
“Não tenho ascendência sobre a Polícia Federal. Me acusam de interferir o tempo todo, (mas) não acham nada. Até naquela sessão secreta, não acham nada. Pelo contrário: acham uma pessoa que trabalha com espontaneidade”, disse o presidente.
Bolsonaro chegou em Juiz de Fora pela manhã. Ele desembarcou no aeroporto da Serrinha acompanhado do pré-candidato ao governo de Minas, senador Carlos Viana (PL), e do pré-candidato ao Senado, o ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.