O robô inflável Baymax, que estreou nas telas em 2004, em Operação Big Hero, é o personagem principal da nova produção da Disney que leva o seu nome. Criado pelo cientista Tadashi Hamada, o robô recebeu a função de ser seu assistente de saúde. Mas, depois da morte de seu criador, Baymax passou a fazer parte do Big Hero 6, um time de super-heróis, e a ajudar todas as pessoas da cidade fictícia de San Fransokyo.
A princípio, o robô é dócil, prestativo e cumpre a função para a qual foi programado — prestar assistência médica —, mas, com a instalação de diferentes tipos de chip, ele recebe a capacidade de lutar e, aos poucos, desenvolve características humanas, como ter vontades próprias e criar vínculos afetivos.
Uma das cenas da nova produção circulou pela internet e vem gerando debates a respeito da promoção da bandeira transgênero e da difusão da ideia de que homens podem menstruar. Nela, Baymax aparece no corredor de produtos femininos de um supermercado e aborda uma consumidora, perguntando qual absorvente higiênico ela recomendaria. A cliente fica um tanto surpresa, mas responde mostrando a embalagem do absorvente interno que costuma usar.
Outra consumidora se aproxima e recomenda um absorvente externo e, em seguida, aparece um homem dizendo que prefere usar os que vêm com abas. A cena continua com o robô cercado de pessoas que fazem diferentes recomendações. Essa sequência acontece porque Baymax está tentando ajudar uma menina de 12 anos em sua primeira menstruação.
Vamos esquecer por um minuto o fato de que homens não podem menstruar — simplesmente por não terem em seu corpo masculino os órgãos necessários para isso — e foquemos outra questão: qual é a razão de incluir esse tipo de ideia em uma produção voltada para crianças a partir de 2 anos de idade?
Em abril, trechos de uma reunião entre executivos da Disney vazaram na internet, deixando clara a intenção de difundir cada vez mais a ideologia de gênero entre as crianças. Latoya Raveneau, uma das produtoras da DisneyPlus, afirmou que há “uma agenda gay secreta” e que essa é a linha a ser seguida nas próximas produções infantis.
O que os executivos da Disney não deixaram claro é o motivo de tamanha insistência em empurrar essa agenda cada vez mais cedo. Além disso, é preciso lembrar que ideologia, como o próprio nome diz, é ideia e não ciência. Nesse caso, quem são os negacionistas?