Adolfo Sachsida também espera reduções nos valores de outros combustíveis, como óleo diesel, etanol e gás de cozinha
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou dados que apontam que o preço médio do litro de gasolina no Brasil pode passar dos atuais R$ 7,39 para R$ 5,84 graças a medidas do governo nesta terça, 28, durante audiência pública. A redução de 21% no preço seria resultado de medidas como a limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a 17% nos setores de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, além de outras relativas ao diesel que estão sendo debatidas no Supremo Tribunal Federal (STF). Outros combustíveis teriam reduções menores: o óleo diesel B S-10 passaria de R$ 7,68 para R$ 7,55, queda de 1,7%; o etanol passaria de R$ 4,87 para R$ 4,57, diminuição de 6,1%, e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, teria o botijão passando de R$ 112,70 para R$ 110,07. Os efeitos menores seriam porque o diesel já tem os impostos federais zerados, assim como o botijão de gás – no caso desse último, de forma permanente.
Questionado sobre a troca de comando na Petrobras – José Mauro Coelho renunciou à presidência da companhia na última segunda, 20, e Caio Paes de Andrade tomou posse do cargo nesta terça – Sachsida afirmou que o grande problema da estatal no momento é de ‘gestão’ e que todos concordam que há algo de errado com o modelo atual. Sobre a possibilidade de criação de uma CPI que investigue a empresa, o ministro afirmou que o foco da comissão seria mais político do que técnico, mas que o Ministério que comanda apoiaria se a abertura for determinada pelo Congresso. Por fim, ainda declarou que a sociedade deve definir se quer a Petrobras como uma empresa estatal ou privada, e que haveria diversos benefícios para os consumidores com a privatização, com mais competição no mercado.