A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu nesta terça-feira (28) o arquivamento de um pedido de investigação das condutas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Justiça, Anderson Torres, durante uma motociata nos Estados Unidos. O evento, que ocorreu dia 11 de junho, teve a presença de Allan dos Santos, considerado foragido pela Justiça brasileira. Bolsonaro negou que tenha encontrado Santos.
A notícia-crime foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo líder da Minoria na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP). Ele aponta supostos crimes de responsabilidade e prevaricação por parte do presidente e do ministro. A AGU argumentou que Bolsonaro, assim como Torres, não detém “poder de polícia” no exterior e que suas competências em território internacional envolvem representar o Brasil, informou o portal UOL.
“Ainda que, por hipótese, se admita que determinado foragido nacional tenha participado da aludida ‘motociata’ no Estado da Flórida, isto não significa que tenham sido reconhecidos por membros da Delegação Brasileira nos Estados Unidos”, defendeu a AGU em manifestação encaminhada ao STF.