por paulo eneas
O bebê da menina de onze anos que estava grávida de sete meses foi assassinado na tarde desta quinta-feira (23/06) em procedimento realizado no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina, seguindo recomendação feita pelo Ministério Público Federal para que a gravidez da menina fosse interrompida.
A família tomou conhecimento da gravidez quando a menina estava na vigésima segunda semana de gestação. Em 4 de maio a mãe da garota levou-a ao Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago para fins de realização de aborto, que foi recusado pela equipe médica.
Na audiência realizada no dia 9 de maio, a juíza Joana Ribeiro Zimmer não autorizou a realização do aborto, e decidiu que a criança deveria ser mantida em um abrigo. Em 15 de junho, a juíza afastou-se do caso após ter sido transferida para outra comarca. No dia 21 de junho, a justiça determinou que a jovem grávida voltasse a morar com a família.
Dois dias após ter voltado a conviver com seus familiares, a menina foi submetida a um procedimento de aborto no mesmo hospital, que acolheu recomendação do Ministério Público Federal para “interrupção da gravidez” segundo os casos previstos em lei, independentemente de autorização judicial, por presumir-se que a grávida tivesse sido vítima de estupro.
A tese de que a menina tivesse sido vítima de estupro foi disseminada por toda a militância de esquerda a partir de uma narrativa criada pelo jornal militante esquerdista The Intercept Brasil, que também deu início à campanha de demonização da decisão anterior da juíza Joana Zimmer.
Logo em seguida veio a público a informação de que a gravidez da menina teria resultado de relações sexuais com seu meio irmão de treze anos, filho de seu padrasto. A partir desta revelação, criou-se a tese de estupro bilateral, que não encontra amparo algum no norma jurídica e muito menos no mundo real, para justificar o assassinato do bebê de sete meses, o que finalmente ocorreu na tarde desta quinta-feira (23/06).
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