ARAS DÁ AVAL PARA VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA POR PARTE DE ESTADOS MAS DIZ QUE MUNICÍPIOS NÃO TEM ESSE PODER

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu nesta quarta-feira (25) no Supremo Tribunal Federal (STF) que os governadores possam determinar a vacinação obrigatória para o combate à pandemia de Covid-19.
Em parecer enviado ao Supremo, Aras afirmou que essa competência pode se definir:
caso o Ministério da Saúde não haja para garantir a imunização da população ou eventualmente adote critérios (técnicos e científicos) para a imunização que não sejam adequados; e
levando em conta a realidade local, fixando a obrigatoriedade apenas no território estadual.
O chefe da PGR disse ainda que não há possibilidade de prefeitos determinarem as medidas.
“Não há, todavia, interesse predominantemente local que autorize os municípios, por lei, a determinar a obrigatoriedade de vacinação, nem mesmo em caso de eventual inação do Ministério da Saúde”, afirmou.